O último domingo foi um dia muito especial para Rogério Corrêa. Além do Volta Redonda assumir a liderança da Série C, após a vitória sobre o Caxias, o treinador completou cem jogos à frente do Esquadrão de Aço. O técnico recebeu, antes da partida contra os gaúchos, uma placa e camisa comemorativa das mãos de Flávio Horta, mandatário do clube.
Além de Rogério Corrêa, apenas três profissionais atingiram a marca centenária em 48 anos de história do Volta Redonda Futebol Clube. Desses, junto com Dário Lourenço, o atual treinador é o que mais venceu no estádio Raulino de Oliveira. Foram 34 vitórias conquistadas na casa do Esquadrão de Aço.
“Eu fico emocionado, porque depois de tudo que eu passei na minha vida, na parte da saúde, poder vivenciar tudo isso aqui no Volta Redonda é excepcional. Ter esse tempo de trabalho e esses números expressivos são importantes para um treinador de futebol. É uma satisfação imensa em representar essa cidade e esse clube, e obviamente, em poder comandar esses atletas fabulosos. E eu espero que esse ano o tão sonhado acesso venha pra gente”
Rogério Corrêa, técnico do Volta Redonda
O treinador de 43 anos está comandando a equipe do Sul Fluminense pela segunda vez. Em 2022, Rogério Corrêa desembarcou na Cidade do Aço com uma missão difícil, colocar a equipe na elite do estadual. O objetivo foi concluído. Além do acesso, o Volta Redonda conquistou a Copa Rio. No ano seguinte, o Voltaço fez uma bela campanha no Campeonato Carioca, sendo eliminado pelo Fluminense na semifinal. O trabalho de Rogério e comissão continuou na Série C. Por um gol, o Tricolor não conquistou o tão sonhado acesso, na última rodada.
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Em 2024, após breve passagem pelo CSA, o técnico retornou para o Voltaço, já no fim do Cariocão após a demissão de Felipe, atual diretor técnico do Vasco. Mesmo com pouco tempo de trabalho, ele também comandou a equipe na eliminação para o Athletic na primeira fase da Copa do Brasil.
Demissões são rotina na Série C
O trabalho de Rogério Corrêa no Volta Redonda é um dos nove que não foram interrompidos desde o início do campeonato nacional. Além do comandante do Esquadrão de Aço, Lúcio Flávio (Aparecidense), Roger Silva (Athletic), Evaristo Piza (Botafogo-PB), Vinícius Bergantin (Ferroviária-SP), João Burse (Figueirense), Ricardo Catalá (São Bernardo), Raul Cabral (Tombense) e Thiago Carvalho (Ypiranga) continuam empregados. Qual será a próxima demissão? Dificilmente isso deve ocorrer na Cidade do Aço.
