A semana do Figueirense foi marcada por uma importante entrevista no CT do clube. O CEO Enrico Ambrogini atendeu a imprensa para avaliar os primeiros seis meses de gestão à frente do Alvinegro.
Com a sequência negativa de três derrotas seguidas na Terceirona, um dos principais pontos abordados foi a gerência do clube quanto ao transfer ban, punição imposta no início de abril que impossibilita o Figueirense de inscrever novos atletas.
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O dirigente manteve a postura de entrevistas anteriores, fez discurso de responsabilidade financeira e “projeto a longo prazo”. Segundo ele, uma reversão da atual punição não implicaria em novas contratações.
“O transfer ban só é algo que nos impede de contratar. Não necessariamente se tivesse sem transfer ban, a gente ia contratar. Porque a principal questão é financeira. Não é o que o torcedor gostaria que eu falasse. Com ou sem transfer ban, a principal característica da nossa gestão é respeito e saúde financeira. A gente não tem brecha para trazer mais nada. Estamos comprometidos com o orçamento, pagando as dívidas para devolver a capacidade financeira do clube. Isso não é curto prazo. A gente não vai comprometer dois, três anos de projeto para conseguir subir a todo custo. Essa não é a característica do projeto, e não vai ser”
Enrico Ambrogini, CEO do Figueirense
A sequência negativa na Série C não gera desconfiança ou abala o projeto, conforme garante o dirigente.
“Caminho exatamente como a gente planejou, caminho de confiança. A gente sabia que teria altos e baixos no futebol. Estamos dentro das expectativas. Só passar tranquilidade, esse é o meu discurso aqui”
Um dos pilares para a reestruturação financeira do clube é a recuperação judicial, já protocolada. O clube espera para breve realizar a assembleia com os credores para aprovação do plano de pagamento das dívidas.
Dentro de campo, o Figueirense resolveu fechar os treinamentos da semana. O próximo compromisso da equipe será diante do ABC, sábado, no Estádio Orlando Scarpelli.
