Em meio ao início irregular na Série C do Campeonato Brasileiro, com apenas 1 ponto conquistado em 9 disputados, o ABC segue tentando qualificar o seu plantel para que possa manter vivo e, sobretudo, palpável, o objetivo traçado antes da competição, que é o de disputar o acesso para a Série B de 2025.
Segundo o coordenador-técnico da equipe, Francisco Diá, o Alvinegro ainda monitora no mercado algumas possibilidades de contratação para as posições de zagueiro, volante e atacante. E as alternativas podem surgir, inclusive, de adversários diretos que também estão disputando a Terceirona.
No começo da semana, o Remo anunciou que vai se desfazer de alguns jogadores do seu elenco e pelo menos 2 deles interessam diretamente ao ABC: o zagueiro Ícaro, que já passou pelo clube em 2022, e o meia-atacante Sillas. Diá admitiu que estas duas peças estão no radar do clube e vão ser contactadas para discutir um acerto.
Até agora, o ABC já realizou 10 contratações entre o término do Campeonato Potiguar e as primeiras rodadas da Série C. A maioria delas chegou com status de titular na equipe, haja vista a campanha ruim realizada pelo antigo time no primeiro trimestre. A ideia é que, se houver acerto com Ícaro e Sillas, eles também cheguem para serem titulares.
Uns chegam, outros saem
Se a busca pelos reforços ainda continua, o que também continua é a tentativa do ABC de se desfazer de alguns profissionais que não estão nos planos da comissão técnica para a sequência da temporada. Atualmente, pelo menos três jogadores treinam em separado do elenco enquanto aguardam os acordos para as rescisões de seus vínculos com o Alvinegro.
Romário (lateral-esquerdo), Diego Jardel (meia) e Adryan (meia) estão nessas condições. Todos eles já foram comunicados pela direção que não fazem parte do planejamento para sequência da Série C. Romário e Jardel são os casos mais complicados para acertar a rescisão, pois têm contratos até o fim do ano. Já Adryan encerra o vínculo no mês de junho.
A ideia do ABC é concluir estas negociações o quanto antes, até para que se possa abrir margem na folha salarial do clube para a realização de novas e pontuais contratações.
Hoje, o clube tem a preocupação de não inflacionar a folha de pagamento, até para que consiga honrar os compromissos assumidos com os atletas que seguem trabalhando.