O Floresta, no começo da Série C, era visto como um time que certamente iria cair de divisão. O futebol era sofrível, a equipe mais desmotivada a cada rodada e as derrotas se empilhavam. A diretoria decide então, depois de 4 derrotas consecutivas, despedir o técnico Felipe Surian e contratar Marcelo Cabo, que havia acabado de ser demitido do ABC.
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Marcelo então assume o Lobo, mas não ganha de cara. Perde para o Remo, Figueirense, Ferroviário e ABC. Obviamente o desânimo toma conta outra vez dos vestiários. A essa altura eram 7 derrotas, e a troca no comando parecia não surtir efeito nenhum.
E então a reação, ainda sem jogar um futebol de encher os olhos, a equipe do Ceará começou a se agarrar nos detalhes para trazer para casa bons resultados na fuga pelo rebaixamento. Vitória sobre o Confiança, vitória sobre o Náutico, uma derrota para o Tombense, uma vitória sobre o Caxias e um empate com o São José. Esses resultados foram responsáveis por tirar o Verdão da zona da degola.
Se fizermos um recorte apenas nas últimas 5 partidas, o desempenho do Floresta é de briga pelo G-8, e mais, pelo título. São 10 pontos somados, atrás apenas de CSA e Londrina, que no mesmo período somaram 11.
Contas para não cair
Apesar da recuperação, a missão ainda é difícil na luta contra o rebaixamento. Para que um time não caia, a pontuação na Série C deve ser de no mínimo 21 pontos, ou seja, o Floresta precisa de mais 10 pontos, pelo menos, para se segurar na terceira divisão.
Ano passado, em 2023, o Verdão fugiu do Z-4 com 23 pontos, e terminou a competição em 14º colocado.
No domingo (14), o Floresta enfrenta o embalado CSA, justamente o clube de melhor campanha nos últimos cinco jogos.